Realizar o manejo de resistência no algodão corretamente é fundamental para garantir o sucesso da produção dessa que é uma das culturas mais importantes do mundo.
O algodão é amplamente usado para a produção de roupas, tecidos e outros produtos têxteis. Contudo, por se tratar de uma cultura perene, sua produção requer atenção, pois as pragas e doenças podem prejudicar seriamente a produtividade da cultura.
Neste artigo, discutiremos os principais tópicos relacionados ao manejo de resistência no algodão e, principalmente, te mostraremos como fazê-lo da forma adequada.
O manejo de resistência é o uso de práticas agrícolas que visam prevenir o desenvolvimento de resistência de pragas e doenças a defensivos agrícolas e outros produtos químicos. Logo, seu objetivo é reduzir a dependência e a quantidade de defensivos agrícolas usados para controlar pragas e aumentar a eficácia desses produtos.
Fazer o manejo de resistência adequado no algodão é importante para diminuir a exposição e o uso excessivo de defensivos agrícolas. Afinal, tal prática pode levar ao desenvolvimento de resistência dessas pragas e doenças aos defensivos usados.
Assim, uma planta resistente tem menor produtividade, pois, tem maior tolerância aos defensivos, o que reduz a eficácia deles e aumenta a aplicação de produtos químicos. Como resultado, a cultura, o meio ambiente e à saúde humana são prejudicados pela alta exposição aos inseticidas.
Atualmente, existem diversas pragas que afetam o cultivo do algodão, sendo as mais comuns:
Bem como, ela possui hábitos noturnos que fazem com que elas se movam rapidamente e atinjam grandes populações rapidamente. Portanto, diagnosticar o ataque antes que cause maiores danos é uma tarefa difícil.
O ácaro rajado tem hábitos alimentares sugadores, perfurando as células das folhas e sugando a seiva da planta. Esse processo causa manchas esbranquiçadas nas folhas, reduzindo a capacidade fotossintética e a produção de fibras no algodoeiro.
Além disso, o ácaro rajado pode transmitir vírus e outras doenças para as plantas hospedeiras, ampliando os danos causados.
Os tripes injetam uma saliva tóxica na planta para poder se alimentar, o que pode causar deformação e morte dos tecidos vegetais, além de tornar a planta mais suscetível a infecções por patógenos. Assim, causam danos nas plantas de algodão que afetam a qualidade e a produção das fibras, reduzindo a rentabilidade da cultura.
Por fim, o manejo de resistência no algodão deve ser feito por meio de medidas preventivas, como o uso de sementes resistentes, rotação de culturas e monitoramento constante da lavoura, além do uso de inseticidas específicos para cada praga.
Com a modernização e principalmente por meio da agricultura 4.0, o manejo de resistência no algodão se tornou mais simples do que no passado. Assim, fazer o manejo de pragas em áreas de refúgio de algodão garante a produtividade e a sustentabilidade da cultura e reduz o uso de inseticidas em situações de baixa pressão de pragas, mas pode ser necessário em casos de alta pressão.
Para preservar o manejo de resistência no algodão são recomendadas algumas práticas, que incluem:
Afinal, ao alternar a cultura do algodão com outras culturas, como milho e soja e trigo, o controle da população de pragas e doenças torna-se mais fácil.
Viu como fazer o manejo de resistência no algodão da forma adequada só traz benefícios para a sua produtividade? Continue nos acompanhando para ter acesso a conteúdos relevantes como esse e diversos outros.
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